quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Descubra os alimentos que queimam calorias

Afastar os alimentos mais açucarados e processados, deixar de contar calorias e ter uma vida mais ativa e saudável, é isso que estes alimentos têm para lhe oferecer, sem ser necessário colocar de parte os hidratos de carbono. Tome nota que além disto ainda há sugestões deliciosas. 

Aveia - hidrato de carbono de absorção lenta ideal para pequeno almoço, lanche e até mesmo para o jantar. A aveia substitui a batata e/ou farinha na sopa, evitando assim que se fique com a sensação de fome. 

Cenoura - ideal para usar em saladas e para aquelas horas de "apetece-me algo", é o snack perfeito. A cenoura, para além de ser pouco calórica, melhora a visão. 

Frutos vermelhos - uma taça recheada de frutos vermelhos tem apenas 40 calorias. Ricos em vitamina C, são antioxidantes e um bom substituto de frutas como a maçã, ou o figo (muito calórico). Podem também ser utilizados como snack com iogurte (o ideal será triturar e colocar no congelador para usar e abusar quando quiser). 

Batata doce - é mais rica em vitamina A do que a batata normal, tem betacaroteno e outras vitaminas. Experimente cortar às rodelas e colocar no forno, regando com um fiozinho de azeite. 

Couve-flor - ideal para substituir a batata em puré. Se triturar e temperar com noz moscada vai ficar com a mesma textura do puré, e pode ser um bom substituto para o empadão. 

Azeitona - 10 têm aproximadamente 40 calorias (as verdes são mais calóricas), e quando usadas em saladas são um bom substituto do azeite e têm mais nutrientes. 

Pevides de abóbora - são ideais no processo de mastigação que, bem desenvolvido, ajuda a saciar a fome, não podemos ignorar os 15 minutos à mesa, bem mastigados. 
As pevides têm muito zinco que melhora a perfomance física, principalmente a masculina; é ainda uma boa opção para quem sofre de obstipação (30 gramas é a porção ideal). 

Ovos - ricos em proteína, saciam muito e fazem bem ao músculo. Têm colesterol, mas têm também enzimas que impedem uma maior absorção desse colesterol. 

Atum fresco - para os amantes de bifes, a posta de atum é a melhor opção. Com cebolada parece um verdadeiro bife. 
Especiarias: 

* Pimenta Preta - aumenta a absorção de alimentos
* Alho - picado a cru e sem gérman (para não ficar com o cheiro intenso)
* Pimentos e Pimenta - aumenta o gasto calórico
* Canela - ajuda a saciar a fome do doce. (Sugestão: batata doce assada com canela)
* Limão - usar a casca do limão para temperar, para limonadas e infusões. (Dica: coloque no congelador para ser mas fácil de cortar)
* Açafrão - ativa a circulação
* Cogumelos e Tomate - 1 tomate tem apenas 19 calorias, assim com os cogumelos que são muito pouco calóricos. Se colocarmos tomate aos cubos com cogumelos, temperados com algumas das especiarias sugeridas, temos o jantar feito.

Já pode ir para a cozinha tirar o melhor do que tem no frigorifico e surpreender a sua marmita com novos sabores e texturas.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Estudo avalia a alimentação e a atividade física dos portugueses

Pela primeira vez desde 1980, será realizado em Portugal um Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física (IAN-AF) com a missão de recolher dados sobre o consumo alimentar e sobre a atividade física dos portugueses, estabelecendo a sua relação com determinantes em saúde, nomeadamente os socioeconómicos.
Realizado por um consórcio de investigadores nacionais e estrangeiros, coordenado pela Universidade do Porto, este estudo irá avaliar os hábitos alimentares e a condição física de 5000 indivíduos com idades compreendidas entre os 3 meses e os 84 anos, residentes em todas as regiões do país, selecionados a partir do Registo de Utentes do Serviço Nacional de Saúde.

Os resultados do inquérito permitirão colmatar a falta de informação harmonizada sobre o consumo e os hábitos alimentares dos portugueses, permitindo, pela primeira vez em várias décadas, desenvolver políticas nutricionais favorecedoras da melhoria da saúde da população com base em dados concretos sobre os hábitos de consumo dos portugueses.

Os objetivos específicos do IAN-AF passam pela avaliação do consumo alimentar, incluindo alimentos, nutrientes, suplementos alimentares/nutricionais e outros comportamentos alimentares de risco; contaminantes alimentares e riscos biológicos; e insegurança alimentar; bem como a avaliação dos níveis de atividade física, incluindo comportamentos sedentários e atividades desportivas; e a caracterização das dimensões alimentares, de atividade física e antropométricas por região, de acordo com a condição socioeconómica e outros determinantes em saúde.

A recolha da informação é baseada em instrumentos harmonizados de acordo com as recomendações da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, o que permitirá estabelecer comparações a nível europeu.

O projeto é apoiado pelo programa EEAGrants – Iniciativas em Saúde Pública e o consórcio definido para o conduzir envolve instituições da Universidade do Porto (faculdades de Medicina, de Ciências da Nutrição e Alimentação e de Desporto), da Universidade de Lisboa (faculdades de Medicina e de Motricidade Humana) e da Universidade de Oslo (Faculdade de Medicina), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e a empresa SilicoLife.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Particularidades na nutrição do jovem atleta

Os fatores nutricionais podem influenciar o crescimento e a maturidade das crianças, principalmente em situações de grandes deficiências na ingestão calórica total e proteica. Os adolescentes sofrendo de malnutrição são mais baixos, menos pesados, têm menos massa muscular e apresentam um surto de crescimento pubertário mais tardio e de menor amplitude, em relação aos adolescentes que não sofrem de malnutrição.

As crianças malnutridas, mesmo em níveis ligeiros a moderados, têm diminuição do rendimento físico. Esse facto parece dever-se essencialmente ao baixo peso e estatura, pois as diferenças entre o rendimento físico de crianças ligeira ou moderadamente malnutridas e de crianças bem nutridas desaparece quando o rendimento é corrigido para o peso ou para a estatura. O menor peso das crianças malnutridas está associado essencialmente à diminuição da massa muscular, que é um fator determinante no nível de rendimento físico.
As crianças, e muito particularmente os adolescentes, têm necessidades nutricionais específicas em relação não só à ingestão calórica diária total e ao conteúdo em proteínas, mas também ao conteúdo em vitaminas e minerais.
As necessidades calóricas totais vão aumentando ao longo da adolescência, mas as necessidades calóricas por kg de peso vão diminuindo durante o mesmo período. O nível de atividade física é um dos múltiplos fatores que influencia positivamente as necessidades calóricas diárias.

O surto de crescimento pubertário leva a grandes alterações somáticas e da composição corporal, principalmente ao incremento da estatura e do peso. O aumento do peso faz-se essencialmente à custa da massa magra, cujo maior constituinte é a massa muscular. Estas alterações repercutem-se nas necessidades nutricionais diárias do adolescente, tanto em termos de calorias como de proteínas a ingerir. O incremento da estatura reflete o crescimento e a maturidade do esqueleto, que é o principal reservatório mineral corporal. O cálcio é o principal mineral existente no osso, pelo que existe grande incremento das necessidades nutricionais diárias de cálcio durante a adolescência e principalmente durante o surto de crescimento pubertário.

As necessidades nutricionais diárias na adolescência estão mais intimamente relacionadas com a maturidade biológica do que com a idade cronológica.
Há grande variabilidade das necessidades nutricionais diárias na infância e na adolescência, mesmo para indivíduos com a mesma idade, sexo, peso, massa magra e nível de atividade física. Esta variabilidade pode eventualmente ser determinada geneticamente.

Embora se saiba que deficiências acentuadas do aporte calórico total, do consumo de proteínas e de determinadas vitaminas (A e D), minerais (cálcio, fósforo, magnésio) e oligoelementos (zinco, cobre) possam ocasionar distúrbios do crescimento e da maturidade biológica, há alguma incerteza em relação às necessidades mínimas desses nutrientes para evitar os referidos distúrbios. 

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Menos calorias, mais juventude

Um estudo recente feito por investigadores portugueses do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra descobriu um mecanismo para os cientistas que explica de que forma a redução do consumo de calorias é capaz de atrasar o envelhecimento.

O estudo português, publicado agora na revista norte-americana Proceedings of the National Academy of Sciences, explica que quando se reduz a quantidade de calorias ingeridas há um aumento de uma molécula - o "neuropeptídeo Y" (NPY) - responsável por estimular a "reciclagem celular".

Os investigadores apuraram esta "reciclagem celular", também conhecida como autofagia, nos neurónios de uma zona cerebral associada ao envelhecimento corporal, o hipotálamo, e concluíram que diminuir, em 20% a 40%, a percentagem de calorias ingerida, sem se prescindir de nutrientes, pode atrasar o envelhecimento. 

Nota: Este estudo foi efetuado a animais, nomeadamente ratinhos.